Tenho visto um Godinho Lopes
diferente. Mais agressivo, mais comunicador, com mais personalidade. Abandonou
a identidade de presidente distante e que raramente comunicava com os adeptos
para agora praticamente todas as semanas dar a cara, não pelo clube em geral
(como fazia sempre) mas para comentar a atualidade do futebol profissional. A
semana que antecedeu o Sporting – Braga foi pródiga para o desenvolvimento da
pergunta “será o Sporting ainda um clube grande?”, com várias picardias
lançadas por elementos do pseudo-grande (que nunca ganhou nada para além) a
afirmar que o Braga é, atualmente, a 3ª maior potência desportiva nacional.
Esteve bem Godinho Lopes a
convidar o futuro presidente do Porto a visitar o museu do Sporting. Porque um
clube se faz da sua história, das suas conquistas e do seu passado, serviu
quase como um “espera lá, vê lá isto” para o Salvador ter mais contenção nas
suas palavras futuras. Mas uma coisa é indesmentível: Godinho Lopes usa o passado
para justificar a sua (pelo menos até agora) falta de competência, Salvador fez
uso da sua competência diretiva e exemplo a nível de gestão para esconder um
passado menos conseguido. Resta saber quem sairá de queixo erguido em Maio.