Guarda-Redes


Uma equipa vencedora e ambiciosa tem de ter uma retaguarda segura, que dê garantias ao coletivo. E não é por aqui que passa o insucesso leonino nas últimas temporadas: Rui Patrício, outrora contestado e assobiado em Alvalade, assumiu o total protagonismo da baliza leonina, com atuações regulares e de grande nível, salvando muitas vezes o clube em momentos críticos (em Manchester e Karkiv teve imperial!). Titular absoluto, jovem com potencial e já internacional português, é alvo de mercado de todos os grandes europeus. Será difícil mantê-lo por cá, apesar de ter havido desenvolvimento no processo de renovação.

Em segundo lugar na hierarquia da baliza leonina aparece Marcelo Boeck, leão de balneário e, arrisco dizer, já de coração. A forma como vive o jogo, como motiva os colegas e como não demonstra ressentimentos por não ser titular demonstra grande parte do seu caráter. Além disto, quando foi chamado à titularidade cumpriu com boas prestações. Por fim, após uma carreira (quase) totalmente feita de leão ao peito, Tiago terminou a carreira de jogador a abraçou um novo projeto de nível técnico (dos juniores).

Caso Patrício não saia (acredito que o aguentemos), e tendo em conta a continuidade de Boeck, eu não contrataria qualquer atleta: o 3º guarda-redes seria o principal da equipa B (sem ser assim, que valor será dado à equipa). Contudo, caso Patrício saia exijo (!) uma contratação de bom nível, que obrigue Boeck a trabalhar para ser titular (acredito que grande parte da evolução de Patrício tenha derivado da concorrência de Hildebrand). Resumindo:

#1 Rui Patrício

#12 Marcelo Boeck

#32 Vítor Golas

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