Muito bem, senhor Presidente

Confesso que nas últimas eleições, talvez aliado a uma política de revolta, cegando em parte a racionalidade que o momento exigia, depositei a minha confiança e os meus humildes 4 votos no senhor Bruno de Carvalho. Agora, cerca de meio ano depois, afirmo categoricamente que tal foi um erro. Não que esteja de consciência pesada, até porque a situação era delicada, era de grande risco. Todos nós, votantes, independentemente de quem tivesse sido o seu escolhido, arriscámos.Mas as exponenciais críticas do empresário - que tenho interpretado como puramente destabilizadoras (basta reparar no seu timing) - naquele momento crucial do Sporting, na sua ascensão, levaram-me a concluir, semana após semana, que havia uma boa parte de interesse próprio dissimulado. Não pode, obviamente, alguém que não tenha como prioridade primeira a instituição, representar uma potência como o Sporting.
Pelo contrário, a actual direcção surpreendeu-me muito pela positiva. O rumo diferente que tem tentado ferrar no quotidiano do clube tem sido entusiasmante. E não falo apenas do sucesso desportivo no futebol e no ecletismo. As constantes medidas de aproximação dos sócios/adeptos/simpatizantes ao clube e a constante luta pela identidade do Sporting são de venerar. O discurso tem sido coerente e de agregação. O resultado está no número de espectadores (jogos fora de portas, inclusivé).Há motivação, união e inteligência, e esperemos que haja estabilidade quando houver um tropeço.
Este é o rumo.