Wolfswinkel, a retoma


Desde a saída de Liedson que o Sporting se encontrava órfão de um goleador, um daqueles jogadores que são selo de golo e que lhes basta uma oportunidade para resolver uma partida. No inicio desta temporada Postiga, Rubio, Bojinov e Wolfswinkel eras as opções para a frente de ataque, sendo que nos primeiros jogos oficiais foi o internacional português (depois de várias épocas muito fracas) a liderar a frente ofensiva verde e branca. Postiga continuou a não render, acabou por sair. As opções limitavam-se então a um desconhecido holandês (que tinha custado um balúrdio), a um puto chileno cheio de ganas e talento (o melhor marcador da pré-época) e a um búlgaro em fase descendente da carreira (aos 16 anos já era estrela na Serie A, aos 25 parece acabado para o futebol). A preocupação dos adeptos era compreensível, tantos milhões investidos e ainda não existia garantias de golos. Contudo, Wolfswinkel começou a facturar e a encantar os adeptos, assumindo-se como novo goleador e coqueluche de Alvalade. Marcou de calcanhar, de cabeça, de penalty, enfim, era raro vê-lo falhar uma oportunidade, tanto que chegou a liderar a tabela de melhores marcadores da liga.

Desde aquele jogo em Coimbra em que falhou umas cinco situações claras de golo (uma delas logo aos 3 minutos, que poderia ter mudado o rumo do encontro) o holandês goleador parece que meteu férias e chamou o irmão gémeo, que apenas desenrasca. Não obstante à atitude e garra que demonstra em todos os jogos, no capítulo da finalização tem estado apagado. E sendo esta a sua principal função, marcar golos, claro que a sua valia na equipa começa a ser questionada. Não me parece que esteja mais lento ou pesado, o que lhe falta é confiança. O jogador é o mesmo, as movimentações típicas de escola holandesa mantêm-se (quem no Domingo seguiu as suas movimentações sabe do que falo), agora é esperar que a bola comece a entrar. E acreditem, vai ser já esta Quinta!


1 comentário:

patanisca disse...

o gajo tem que deixar crescer mais um bocadinho o cabelo

desde que o rapou que nunca mais teve o mesmo rendimento