Liedson, decisão complicada

Godinho Lopes assumiu publicamente que, a breve trecho, além de um defesa-central também um avançado será contratado para o plantel comandado por Sá Pinto. Ribas saiu, Rubio e Wolfswinkel continuam e Wilson Eduardo chegou. Fala-se de várias possibilidades (Castaignos interessa, tal como Cavenaghi que está sem clube), e questiona-se qual será o tipo de avançado que Sá Pinto pretende: mais fixo e forte fisicamente (estilo Ribas) ou mais móvel e rápido?

Até agora o Sporting apresentou três jogadores para a equipa principal: Labyad, Gelson e Pranjic. Num clube em claras dificuldades financeiras, o modelo adaptado para esta temporada em termos de contratações tem seguido uma única linha: jogador livre. Todos os jogadores anteriormente mencionados chegaram a Alvalade sem qualquer custo (fora prémios de assinatura), o que pode adiantar qual o modelo contratual do avançado a chegar.

Liedson não aceitou renovar com o Corithians, sendo que por esta altura procura um clube para dar continuidade à sua carreira. Sendo o Levezinho um símbolo do clube, estando desempregado (política de contratação) e o Sporting em busca de um avançado, podemos estar perante a solução? Não sei dar uma resposta concreta. Se por um lado Liedson é sinónimo de golo, um símbolo vivo do nosso clube e porque não da nossa Liga, será que aceitaria vir ganhar menos do que ganhava há um ano e meio? O Sporting está em contenção, e tendo um avançado em vias de afirmação como Wolfswinkel estará disposto a pagar tanto a um suplente (o que Liedson seria)? Não me parece que este potencial negócio avance. Liedson marcou uma era, mas já acabou. O seu regresso seria uma contratação de bancada, os mais adeptos mais emotivos claro que concordam a 100 % com o seu regresso, mas ainda seria sinónimo de rendimento, ou melhor, golos?