Alan fala sem complexos e de sorriso nos lábios. O jogador em foco abriu o livro a O JOGO.
Todas as equipas por onde passou obtiveram grandes resultados. Considera-se uma espécie de talismã?
[sorrisos] Não, apenas estou tendo a sorte de passar por boas equipas e a possibilidade de deixar sempre a minha marca.
Para o ano vai deixar essa marca no Braga ou... noutro clube?
Neste momento estou no Braga, até porque tenho mais um ano de contrato pela frente. Mas não sei o que vai acontecer num futuro próximo.
Qual é a vontade do Alan?
Se for melhor para mim e para o clube, por que não sair? Se os dois entrarem em acordo…
Quanto acha que vale no mercado?
Tem de perguntar ao Salvador! [sorrisos]. Não sei.. mas acho que estou bem valioso [sorrisos].
O Sporting é um dos clubes que já mostrou interesse. Gostava de ir para Alvalade?
Se fosse bom, não teria problema nenhum.
Não seria um passo atrás na carreira em termos desportivos?
Não, porque o Sporting é uma grande equipa e não estaria a dar um passo atrás.
Também foi abordado pelo Al-Sharjah. Prefere continuar na Europa ou aventurar-se noutro Continente?
A minha vida sempre foi de aventuras e um jogador tem de estar preparado para tudo. Se tiver que ir para outro Continente, estarei preparado, como sempre.
Mossoró disse numa recente entrevista a O JOGO que o Alan tinha sido o melhor jogador da Liga. Partilha da opinião dele?
[sorrisos] Se ele disse isso, tenho de concordar, porque, de todos os jogadores, fui o que mantive sempre o mesmo nível.
Como redescobriu a vocação para fazer golos?
Nunca me preocupei muito com isso. Acho que desta vez tive felicidade de as bolas entrarem, porque noutras ocasiões também joguei muito e acabei por não fazer golos. Mas é sempre importante para um jogador marcar, pois ganha ainda maior valor.
Destaca algum deles?
Aquele que marquei contra o FC Porto, em Braga, foi especial, porque surgiu no dia do meu aniversário.
Até por isso, esta foi a melhor época do Alan em Portugal?
Foi a época que mais me marcou, porque o Braga lutou até à última jornada para ser campeão. Também fiz uma boa época em Guimarães e no Marítimo, bem como uma boa ponta final no FC Porto, no ano do Co Adriaanse, mas esta foi especial por toda a emoção que teve.
O que é que correu mal, se assim se pode dizer, para que tenha saído do FC Porto?
Foi uma mera opção do treinador. Ele escolheu outros jogadores e eu limitei-me a acatar a decisão e fui à minha vida.
Jesualdo Ferreira estava errado?
Ele tinha a opinião dele. A mim só me restava aceitar e fazer o meu papel.
Acha que tinha espaço no plantel do FC Porto?
Qualquer jogador responderia que sim a esta pergunta. Agora, o treinador achava que eu não me enquadrava no esquema táctico dele e eu tenho de respeitar. Mas isso já faz parte do passado. Neste momento estou no Braga e estou feliz.
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