Wolfwinkel (ainda) não é Van Basten !

Wolfwinkel fez capa em quase todos os jornais desportivos nestes últimos dois dias, fruto do aparecimento do seu instinto matador, tendo marcado cinco golos nos últimos quatro jogos. Curioso sou não, desde aquele jogo em que marcou três golos frente ao Sarilhense, o holandês não parou de marcar. Conclusão a retirar: qualquer jogo é bom para um atleta ganhar confiança.

Além de ser um dos destaques da equipa, Wolfwinkel tem sido dos jogadores mais acarinhados por parte dos adeptos, fruto também do seu fácil relacionamento com os mesmos. Contudo, e à imagem da equipa, há três semanas já o rotulávamos de flop, tendo mesmo eu assumido que não estava a fazer render os milhões investidos na sua contratação.

Contudo, e face às suas últimas exibições, é fácil colocá-lo num patamar que ainda não atingiu. Ao ler hoje um artigo do Mais Futebol, encontro um antigo treinador de Wolfwinkel e Van Basten a dizer que são bastante parecidos a jogar. Não gosto deste tipo de comparações (só o faço quando existe mesmo razões para tal, exemplo disso o post Nani/Carrillo). Além de ser exagerada (não pondo em causa a valia futura do jogador), está a dar-se a ideia de que o holandês já é um ponta de lança feito, roçando já o alto nível do futebol europeu.

Que lhe seja concedida compreensão e respeito, que não seja assobiado se não marcar durante três jogos. Quem sabe se um dia não ultrapassará os registos de Van Basten, mas porra, não vamos meter a carroça à frente dos bois, porque é por isto que muitos jogadores não atingem o topo (Fábio Paim é um exemplo flagrante, deslumbrou-se com tudo o que o rodeava, iludindo os adeptos com o seu futebol na formação). Que continues a marcar, porque o teu sucesso será o nosso sucesso!

EDIT: Mal acabo de publicar este post, deparo-me com as seguintes palavras, proferidas por Jorge Cadete “Sobretudo há que não pôr essa pressão em cima de um jogador tão jovem, ainda por cima recentemente chegado a um país diferente. Mas vai adquirindo confiança pelos golos mas também pelas boas exibições dele e da equipa.” Nem mais uma vírgula!

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