Ao longo dos últimos anos sempre
se falou das falhas defensivas do Sporting, na necessidade suprema de um
central que chefie a defesa leonina. Criticava-se a falta de altura, chegaram
Onyewu e Xandão, que se juntaram a Polga, Rodriguez e Carriço (que avançou no
terreno) no plantel. Numa temporada onde se teve de recorrer a juniores para
suprir lesões (Ilori), o Sporting foi a 2ª equipa com menos golos sofridos.
Sinais de estabilidade ou ineficácia adversária? Nem uma nem outra, valeu
Patrício.
Polga foi aquele jogador de dupla
personalidade: tanto secava Dzeko, Aguero e Llorente, tanto era “papado” por
jogadores do Moreirense (esta dicotomia erro/acerto acompanhou-o nos 9 anos de
Sporting). Onyewu custou a arrancar, mas quando acertou com o ritmo do
campeonato português tornou-se o líder da defesa, tendo decidido vários jogos
com o seu bom jogo aéreo. Só uma lesão impediu a concretização de uma temporada
(quase perfeita), não pôde participar nos jogos decisivos da Liga Europa mas
recuperou a tempo da final da Taça. Carriço começou a titular, saiu das
convocatórias, regressou a trinco e pegou de estaca (derivado da lesão de
Rinaudo). Elemento respeitado no plantel, a sua versatilidade torna-o imprescindível
em qualquer equipa. Rodriguez realizou uns dez jogos, não conseguiu realizar 3
jogos consecutivos, mas arrisco a dizer que na máxima capacidade seria titular indiscutível.
Xandão chegou em Janeiro e aproveitou a lesão de Onyewu para se estabelecer no
onze, foi figura de proa do Leão Europeu mas acabou a temporada fora das
convocatórias. Ilori jogou apenas um jogo e, fruto da inexperiência, teve uma
atuação negativa.
Polga já saiu, Ilori será
utilizado na equipa B e Rodriguez deverá sair. Dado que Onyewu e Xandão (+ um
ano de empréstimo) têm lugar garantido no plantel, a dúvida quanto ao nível de
reforços prende-se com a posição que Carriço ocupará: caso seja definitivamente
colocado a trinco, chegarão dois reforços, se continuar a central espera-se
apenas um reforço (no meu entender, Carriço rende mais à frente da defesa, pelo
que chegarão dois reforços). A nível tático, Xandão e Onyewu são jogadores
muito semelhantes, fortes no jogo aéreo mas algo trapalhões com a bola no pé
(Xandão é mais técnico que Onyewu). Desta forma, os dois reforços devem ser
atletas relativamente altos, mas principalmente com boa saída de bola.
Apostaria num central de qualidade inegável (tem mesmo de se gastar dinheiro,
fazia uma espécie de all-in) e numa jovem promessa do clube. Jovens da equipa B
(Eric Dier, Pedro Mendes, Ilori) e Carriço seriam a quinta opção. Resumindo:
#93 Xandão #? Reforço Essencial
#5 Onyewu #? Nuno Reis
4 comentários:
Carissimos
Venho apresentar o meu blog, que ira acompanhar o europeu, onde será feita toda a analise ás selecções e suas variantes técnico-tácticas, aos jogadores que irão estar em destaque,as jovens promessas, as tácticas, com os seus pontos fortes e as fragilidades a serem aproveitadas pelos adversários.
Visitem: rumoakiev.blogspot.pt
Os melhores cumprimentos
O esboço feito é o mesmo que eu indiquei no artigo sobre os defesas direitos.
Desta forma mantenho a mesma opinião ou seja tentaria o empréstimo do Coates e, o 4º central, seria um dos que fizerem parte da equipa B sem esquecer o Carriço.
Para mim sai o capitão américa, e contratava se 2 centrais:
-----Rafael Toloi------Castan------
-----Xandão-----------Nuno Reis----
amo te sporting, Zé Nunes!
nao se esqueçam q o capitao america teve uma lesao meio prolongada e qd voltou nao poderia render o mesmo nivel..é q ate entao ele estava a ser o grande patrao da defesa...
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